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1.
Rio de Janeiro; s.n; 2008. 92 p. ilus, mapas, tab, graf.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-526664

RESUMO

Para a Saúde Pública a escolha da escala não obriga definitivamente a escolha de uma unidade de agregação, mas limita principalmente do ponto de vista da visualização do padrão de distribuição da incidência de agravos. A unidade de agregação representa para Saúde Pública os limites territoriais, que serão utilizados nos cálculos: de medidas de freqüência, dos indicadores sócioeconômicos, da população de referência, etc. Assim, a escolha da escala e da unidade de agregação interfere nos resultados dos estudos, que espacializam processos de saúde e doença. A motivação para desenvolver este trabalho surgiu da hipótese de que os determinantes de alguns agravos teriam correlações diferentes de acordo com a mudança de escala apontando que dependendo da escala analisada alguns indicadores serão mais importantes do que outros para compreensão da ocorrência de doenças. Segundo essa hipótese, utilizou-se como exemplo a Leptospirose, que apresenta ocorrência em diversas partes do mundo, mas possui diferentes padrões de transmissão em variados tipos de ambientes. Pretendeu-se neste estudo discutir o uso de diferentes escalas para análises epidemiológicas e ambientais da leptospirose apontando quais os determinantes e suas composições que melhor explicariam o padrão de distribuição da doença no estado do Rio de Janeiro, no município do Rio de Janeiro e na Região Administrativa de Jacarepaguá, usadas como base para agregação de dados. Foram utilizados mapas digitais dos municípios do estado do Rio de Janeiro, dos bairros do município do Rio de Janeiro e dos setores censitário da região administrativa de Jacarepaguá no Rio de Janeiro. Os casos de leptospirose, obtidos através do SINAN foram georreferenciados para o município do Rio de Janeiro através de um programa de georreferenciamento desenvolvido no Laboratório. Para o Estado do Rio de Janeiro foram utilizados os números de casos consolidados pelo SINAN. Foram calculadas as taxas de incidência para as três escalas analisadas e alguns indicadores sócio-econômicos e ambientais, tais como: Classificação de altitude e/ou área inundável; Proporção de domicílios ligados à rede de abastecimento; Proporção de domicílios com pelo menos 1 banheiro; Proporção de domicílios com coleta de lixo; Proporção da população residente em áreas de favela; Proporção de uso do solo entre outros. Posteriormente foram avaliadas as associações estatísticas entre indicadores por meio de testes não-paramétricos. As correlações apresentaram resultados estatisticamente significativos e apresentaram diferenças entre as três escalas escolhidas e entre os períodos endêmicos e epidêmicos.


Assuntos
Humanos , Sistemas de Informação Geográfica , Leptospirose/epidemiologia , Leptospirose/transmissão , Características de Residência , Brasil/epidemiologia , Indicadores Ambientais , Estudos Epidemiológicos , Incidência , Fatores Socioeconômicos
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